Talvez a sua foto antiga revele uma figura bem diferente daquela que as pessoas da sua atual rede de contatos conhecem a seu respeito.
E você já se perguntou o porquê?
Por que, afinal de contas, nós deixamos de ser alegres e espontâneos e viramos adultos ranzinzas, desbotados, modorrentos e sempre preocupados com julgamentos?
A maioria das crianças é destemida, e talvez você tenha sido uma dessas. Em geral a gente não teme aquilo que ignora e, talvez, por descobrir coisas demais você tenha ficado confiante de menos. Há muitos perigos e você conhece os riscos.
E se você é um bom analista, sabe que tão importante quanto analisar os riscos é saber identificar as recompensas.
Às vezes eu tenho uma certa dificuldade em tomar decisões. Fico ali, dando voltas, procurando bons motivos para preservar o estado atual das coisas e não promover mudanças. Toda decisão é uma escolha. E escolher é abrir mão de algo. Aí eu me lembro do seguinte:
O risco de ficar na sua zona de conforto é não poder criar para si uma nova realidade.
Incrível como esse processo pode ser sofrido e tenso em um momento, e extremamente libertador em outro! Tirar as rodinhas da bicicleta te coloca em um outro patamar emocional.
E fazer boas apresentações é sair da zona de conforto. Todos nós temos lá os nossos medos, nossas crenças, e ficamos estáticos repetindo algo que funcionou uma vez, mas que pode não funcionar para qualquer platéia. Toda apresentação é uma experiência única e todo bom apresentador precisa ser flexível e um tanto desapegado.
Você não é mais uma criança. E também não é um adolescente impetuoso. Ainda bem. Você conhece os riscos, as recompensas e deve saber analisar a sua platéia para criar, a cada apresentação, algo novo e impactante.
Mas… será que aquela criança da foto antiga não tem algo a te ensinar sobre Apresentações Fantásticas?